Eu sempre fui uma pessoa de muito. Nunca estive normalmente feliz, ou normalmente triste. Ou até mesmo vazia. Nunca estive, nunca fui. O que prevalece aqui é o muito. Dias
muito tristes, ou muito felizes. Dores muito fortes, ou risadas muito
altas. Sonhos muito impossiveis, ou realidades muito cruéis. Sempre muito perdida, ou muito ocupada pra notar muitas coisas a minha volta. Sempre amando muito, perdoando muito, pedindo muito, esperando muito. Me decepcionando muito.
A palavra "muito" anda muito presente na minha vida. Mas chega um ponto em que a gente se irrita com o "Muito" presente em tudo. Tem uma hora do dia que a gente para, e só quer sentir "nada" ou "muito pouco". Tem uma hora que o muito machuca de mais.Talvez, não seja o "muito" que me faz mal. Mas sim as pessoas que dizem o "pra sempre".
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