12 de dez. de 2011
Eu me importava demais.
Você se levantava e sorria, eu evitava, e talvez nem você soubesse o quanto sua presença me fazia bem. Você dizia que gostava de mim, e repetia todos os dias o quão importante eu era, eu ignorava, muitas vezes só sorria. Não respondia, mesmo sentindo muito mais que você. Eu me achava idiota, mas agora eu entendo porque me preservei tanto. Você não era confiável, e você esteve mentindo todas as vezes que ousou dizer meu nome junto da frase "eu te amo". Pena que eu, ingenua, percebi isso um pouco tarde. Mas mesmo assim eu precisava de você, um pouco tarde quando você já havia ido embora. Quando não precisava mais de mim. Eu te ajudei, e você me magoou. Simples assim. E eu sou idiota ao ponto de sentir sua falta. Ao ponto de me importar, ao ponto de te amar.
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