25 de abr. de 2011

Primeira carta.

Os dias tem passado como a sombra da morte. Calados, frios, estúpidos. Levando as flores, as cores, num imenso mar de miséria, carregando em si a perda, e levando pra longe todas as memórias felizes. Memórias que com tanto esforço tento manter aqui aqui dentro. Me deixando aqui, como um véu da vida que já existiu, me mostrando o quanto um coração pode doer ao se partir. E assim as coisas seguem, nesse misto de dor e vazio. Tocando meu rosto com seu vento frio, me mostrando que até mesmo o calor de sua presença sumiu.
                            Sinto sua falta

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